Nossas reservas

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Nos últimos dias, um dos assuntos em pauta é a questão da demarcação do território indígena em Roraima. Com certeza, a questão é muito mais complexa do que aparenta. Certo é que interesses estrangeiros estão sendo contrariados com a demarcação.

O discurso do general Heleno surtiu seu efeito e uma grande maioria de pessoas – ou com uma visão política direitista, ou despolitizadas, ou mesmo insatisfeitas com a atuação política de nossos representantes - não cessa em aplaudi-lo. Isso é muito perigoso.

A população brasileira precisa acordar para a necessidade da preservação de nossas reservas, sejam elas ambientais ou de qualquer outra natureza. Mas que sejam preservadas, principalmente, dos interesses estrangeiros ou de grupos coniventes com eles.

Uma área particular é facilmente negociável. Uma reserva indígena, nunca. Então amigos, antes de uma conclusão favorável ao discurso do general Heleno, é bom fazer uma reflexão.

A Amazônia e todas as reservas naturais brasileiras aos brasileiros pertencem. Antes de se aplaudir bonitos discursos, é necessário que se promova uma ampla discussão sobre o assunto, com a participação de toda a sociedade.
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Carteira de motorista paraguaia

A prática do contrabando de brinquedos, produtos eletrônicos, computadores, equipamentos fotográficos, enfim, oriundos do Paraguai, é hábito que os brasileiros já estão aconstumados há muito tempo a conviver, mas carteira de motorista paraguaia, isso já é demais. Pois é, isso mesmo: CARTEIRA DE MOTORISTA PARAGUAIA.

Hoje cedo, em entrevista a uma emissora de rádio, o corregedor do Detran do Rio de Janeiro, falando sobre investigação de irregularidades em concessão de carteiras de motoristas, citou o caso de pessoas que "obtém" o documento no país visinho, onde é emitido com facilidade, e "esquentam" nos Detrans dos estados brasileiros.


Feriadão de Tiradentes e do guerreiro São Jorge

Pois é, a partir de hoje, pelo menos no Rio de Janeiro, serão enforcados 5 dias com o feriadão que envolve as comemorações a José Joaquim da Silva Xavier, o "Tiradentes", na segunda-feira, 21, e as comemorações ao santo guerreiro, "São Jorge", na quarta-feira, dia 23.

Aqui vão algumas dicas de shows para quem vai ficar no Rio ou para quem está visitando a Cidade Maravilhosa:

Circo Voador:
Sexta-feira - Cachorro Grande
Sábado - Conexão Nordeste
Domingo - Mr. Catra
Segunda - I Batalha Urbana
Terça - Fundo de Quintal - homenagem a São Jorge

Canecão:
Sexta, sábado e domingo - Alcione
Terça-feira- Série MPB e Jazz - Homenagem ao centenário de Noel Rosa

Citibank Hall:
Sexta - Miss Saigon
Sábado - Miss Saigon, às 17 horas - Léo Maia, às 22 horas
Domingo - Miss Saigon, às 16 horas

Teatro Rival:
Sexta e sábado - Marina Lima, às 19h30

Terreirão do Samba:
Sábado - Inspirasson, Partideiro do Cacique, Monarco, Tia Surica, Marquinhos de Oswaldo Cruz; Existência, e Belo, a partir das 19 horas

A todos, um excelente feriadão.
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Jornalismo macabro

É uma vergonha a atuação de algumas emissoras de televisão brasileiras, no caso da menina de 5 anos assassinada em São Paulo. É muita exploração sobre a desgraça alheia. Nesses momentos cabe ao público a responsabilidade de avaliar quem faz ou não o bom jornalismo.

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Educação

Um dos últimos textos que escrevi neste blog, foi justamente sobre o tema "educação". Na ocasião citei que, com a globalização a sociedade perdeu a identidade. Conseqüentemente, com a perda da identidade, o estado de deseducação e desrespeito vai crescendo tanto, ao ponto das pessoas perderem a sensibilidade com a fragilidade de seus semelhantes. Não é necessário ir muito longe para comprovar o que estou afirmando. É só estar na fila do pão, no metrô, no ônibus, enfim... Nesses lugares, principalmente, você conseguirá encontrar todas as provas necessárias para comprovar o que estou escrevendo.

Ainda acredito que só com gestos de solidariedade conseguiremos alcançar a paz.
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A perda de um grande amigo

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O jornalismo brasileiro perdeu ontem, terça-feira, 15 de abril, um dos profissionais mais combativos e íntegros que conheci em toda minha vida, Arthur Cantalice. Apesar de tudo que sofreu com a repressão do regime militar, tendo sido inclusive preso por sua militância, sempre defendeu com muita firmeza suas convicções, porém, sem nunca perder a ternura.

Dificilmente conseguirei esquecer a figura daquele que, em todos os eventos em defesa da nossa categoria, estava sempre presente, defendendo suas posições com muita firmeza e dignidade. Em minha passagem pela Junta Governativa do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, em 1995, estava sempre ao meu lado.

Lamento por perder um amigo e conselheiro, porém, acredito que ele partiu para um lugar melhor, onde deve estar desfrutando o espaço dos justos. Cantalice foi enterrado hoje (quarta-feira, 16), às 16 horas, no Cemitério São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro.